DESVENDAR OS MISTÉRIOS DA MANTA
Naufrago nas entrelinhas
Do pensamento ambulatório
Em direcção ao laboratório
De reabilitação cívica das minhas
Saudosas ameaças na caça
Dos mistérios da manta
Reencontrados na santa
Ceia dos eclesiásticos sons da raça
Marciana, desvendando
Os mistérios da manta
No soluço do lendário
Extravagado sofrimento na solidão
Acusado de composto enquanto
Solitário, embora solidário
Mas com pecado na testa
Como um castigo no alvorecer
Do dia, desmistificando
Os mistérios da manta
Em contraposto das repartições
Bipolarizadas do africanismo
Aculturado nos corações
Dos seus utentes
Discernindo os mistérios da manta
À revelia dos testemunhos!
Escrutinadores deste processo
Inalienável e inacabável
Asseguro a minha realidade
Embora bofeteado pela razão
De ser guarda-costas da idade
O capanga dos corações estéticos
Os corações brilhantes na escuridão
Desmistificando as mantas
Na analogia do impio estratificado,
Desvendando a verdade em busca
Da verdade escravizada na
solidão!
Changalane, aos 21 de Março de 2014
Filipe Alexandre Pedro
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