agosto 22, 2010

REENCANTOS DOS REENCONTROS!

REENCANTOS DOS REENCONTROS!

Naquela frondoza mafureira
debaixo das verdes folhas
na sombra que arrefece
os corações varridos
pela solidão arrefece
as melancolias confortuosamente
como a fogueira
da figueira
seca que amanhece
enconbrindo os solitários
aliás solteiros
com “s” maiúsculo.

Reencantos dos reencontros
lá debaixo das verdes folhas
onde os encontros
se fazem sentir
na pele, na carne e no sangue
atingindo o coração
nos sentimentos adiantados
pela morribundidade
da solidão.

Reencantos dos reencontros
recordamos os velhos
momentos bem e mal passados
pela visão e pela vizinhança
pela vingança
ardem os corações como se estivessem
no forno por perder
os bons momentos
alheios de boa vontade!
É verdade!
Nos reencantos dos reencontros
recordamos a primeira
soltada de voz gaguejada
primeiro piscar de olho
primeiro riso bem escovado
e polido pela paixão
e sensação de querer
amar e amar
cada vez mais
que os olhares
se cruzam na meia distância
despontando a paixão e a grande
ansiedade
de união!
Reencantos dos reencontros
almejamos
o passado e concretizamos
o presente,
apostamos no futuro
e sentimos a demora do mesmo
cantamos e choramos
uma lágrima gotejada
cheia de emoção
de demorar reviver
o passado vendo o futuro
flutuante como um barco
á remo!
O presente como um rodopiar
de um pião
no seu sentidos inverso
da palavra e do seu manejador!

Com certeza, nos reencantos
encontramos sempre os encantos
dos reencontros nos perguntando
sobre o passado, o presente
até a previsão do futuro
que sentimos o cheiro dele
mas demorado de chegar!

Reencantos dos reencontros
do passado, presente até futuro
agarrando com garras o puro!
O puro que emerge e reemerge
de fronte dos seus utentes!


Changalane, aos 22 de Agosto de 2010
Filipe Alexandre Pedro