outubro 31, 2009

A PORTA, NÃO ESTÁ POR AÍ!

A PORTA, NÃO ESTÁ POR AÍ!

Depois de tantas batidas
á porta longe de mim
as mensagens do meu desejo
depois de chegado e lidas
por ti

depois de pedir licença
enesmas vezes sem sucesso
no teu coração
tu ouvindo e calando
sem querer responder esse acesso

que te pedia e apresentava
o meu projecto de desenvolvimento.
tu te cansaste pois com a minha
presença lá fora em movimento

não te deixava em paz
embora eu ficava atrás
do teu sorriso incapaz
de sentir o sabor audaz

da tua felicidade
oh minha rosa da cidade!
Situada no meu coração

a porta, não está por aí!
Afirmativo de amor
que sentes por mim aquí!

pois estava em risco de cair aí
e de perder o teu riso
e amor!
Verguei em direcção á porta
que não estava alí
além do sorriso;

e me deste a chave para abri – la
a porta, não está por aí!
E caí
no teu coração para agarra – lo

a porta, não está por aí!
Te amo
como sempre, quando caí
por isso declamo
o meu te amoooooooooo
em ti!

Filipe Alexandre Pedro

outubro 19, 2009

SE FOSSES MAMBA

SE FOSSES MAMBA!

Os dias passam
as noites aparecem,
as vontades abalam
o coração, num abalo
jamais visto neste mundo

As minhas palavras vergam
ao teu encontro
e penetram ao fundo do teu coração
e perfuram rochas no teu coração
e ferem a tua sensibilidade
sem o meu consentimento,
continuo com o meu mandamento

E você me atira às valas
abismais,
jamais
contruidas desde a fundação
do mundo
e me ameaças me cuspir
no inferno
quando tento despir
o teu coração sobre
o que me cobre
e me ferve o coração.

Se fosses uma serpente
uma Cobra
uma verdadeira Mamba
diria – te que me renúncio
o meu inicio
amoroso...
ou por outra,
preferiria te carregar
para te amar fora deste mundo

Mas como acredito que não és
Mamba, eu de pés
juntos juro – te amar
apesar de gostares de reclamar
mas eu te adoro,
por isso todos os dias
canto o meu coro
de amor.
Dê – me uma chance!

Acredito que nós os dois
sairemos beneficiados
nesta relação, pois
eu e você seremos dois amados. 1609


Filipe Alexandre Pedro

outubro 16, 2009

UM DEMENTE

UM DEMENTE

Se um dia veres uma mente
louca, cegamente
á procura de uma rapariga
de mente
sádia
nesse dia
conclua que eu estou
demente,
como não sou.

Se um dia um demente
passar estravagantemente
pelo seu email
e deixar o caril
consome – o
não te admires
sou eu

Se um dia me enlouquecer
andar de pétala
a pétala sem consolação
e me perder em direcção
dos frustrados
e sentires penas
dos que não tem pernas
para amar
faça um poema
e poe – te na beira do mar
a declamar
para o mar
e ele te ouvirá
e te trará a minha felicidade
que tanto indago
e não te sintas culpada
pois negaste com o teu amor
para eu cair na dor.

Um demente
que sou, viajarei
e não me buscarás
mas serei
rei
com você
algum dia
pois eu te amo
fogosamente
com mente
absolutamente
cheia de paixão,
de coração
cheio de amor
por você
amo – te
quebre este
silêncio que me
abala o coração
dê – me uma chance
de aprovar
a felicidade
no meu coração!

Adoro – te! 1509


Filipe Alexandre Pedro

outubro 04, 2009

COMPLETE – ME

COMPLETE – ME

Medrei, verguei, aceitei
empelei, esperei, molhei
assegurei, apaguei, corri
andei, fugi, sorri
suei, zanguei, me apaixonei
gostei, procurei, saudei
lancei, felicitei, entusiasmei
brindei, chorei, apalpei
sucumbi, subi, escorreguei
achei, estudei, conheci
aqueci mas não te encontrei
não encontrei você
para me completar
Mulher dos meus sonhos
eu cansado
quando te chamo
tu te ensurdeces
eu me emudeço
e agradeço

na falta da sua audição
a minha voz enrouqueceu
logo me emudeci

Complete – me
a minha boca perdeu as palavras
a minha língua
preocupa – se em procurar
expressões que nunca
apareceram na boca
os meus olhos cegaram
os meus lábios bem húmedecidos
os meus ouvidos
atentos de ouvir
aqui estou eu!
Costela que procuraria no deserto
as minhas mãos ansiosas em te tocar
os meus dedos jejuados
para te assegurar
os meus braços prontos para te carregar
meus pés preparados para te suportar
as minhas pernas fortes para te conduzir
o meu coração atento para te amar
o meu cérebro parte a parte
para voar ao Marte

complete – me

Filipe Alexandre Pedro